17.9.10

Uma Exposição a não perder…

“O corpo humano como nunca ninguém o viu” é uma exposição, que após ter corrido várias cidades do mundo, inclusive Lisboa em 2007, está actualmente patente no Porto, sobre o corpo humano com pessoas e órgãos humanos reais que foram preservados recorrendo a técnicas específicas, neste caso a polimerização.




Deixamos algumas curiosidades do que poderá encontrar para lhe “aguçar” o apetite…
Sabia que…
•“Um espirro pode ultrapassar os 160 quilómetros por hora.
•Os mais pequenos músculos do corpo encontram-se nas orelhas.
•Existem 96 mil quilómetros de vasos sanguíneos no corpo humano.
•Quando chegamos aos 70 anos, já respirámos pelo menos 600 milhões de vezes.
•Em média, um maço de cigarros retira-lhe duas horas e vinte minutos de vida.
•O coração de um embrião começa a bater durante a terceira semana.”

In http://www.jasfarma.pt/noticia.php?id=7

Para mais informações clique aqui

9.9.10


O REGRESSO…

Depois do mês de Agosto…voltamos com a força toda para servir bem todos aqueles que nos procuram, presencialmente e virtualmente…
Deixamos um poema para começar o ano com energia e alegria! :)

Alegria

“De passadas tristezas, desenganos
amarguras colhidas em trinta anos,
de velhas ilusões,
de pequenas traições
que achei no meu caminho...,
de cada injusto mal, de cada espinho
que me deixou no peito a nódoa escura

duma nova amargura...
De cada crueldade
que pôs de luto a minha mocidade...
De cada injusta pena
que um dia envenenou e ainda envenena
a minha alma que foi tranquila e forte...
De cada morte
que anda a viver comigo, a minha vida,
de cada cicatriz,
eu fiz
nem tristeza, nem dor, nem nostalgia
mas heróica alegria.

Alegria sem causa, alegria animal
que nenhum mal
pode vencer.
Doido prazer
de respirar!
Volúpia de encontrar
a terra honesta sob os pés descalços.

Prazer de abandonar os gestos falsos,
prazer de regressar,
de respirar
honestamente e sem caprichos,
como as ervas e os bichos.
Alegria voluptuosa de trincar
frutos e de cheirar rosas.

Alegria brutal e primitiva
de estar viva,
feliz ou infeliz
mas bem presa à raiz.

Volúpia de sentir na minha mão,
a côdea do meu pão.
Volúpia de sentir-me ágil e forte
e de saber enfim que só a morte
é triste e sem remédio.
Prazer de renegar e de destruir o tédio,

Esse estranho cilício, e de entregar-me à vida
como a um vício.

Alegria!
Alegria!
Volúpia de sentir-me em cada dia
mais cansada, mais triste, mais dorida
mas cada vez mais agarrada à Vida!”

Fernanda de Castro, in "D'Aquém e D'Além Alma"






Bons sucessos educativos, profissionais e pessoais!
Nota: imagem retirada de getty images