26.4.11

Em tempos de crise, ser feliz é possível!


“Frente a tantas dificuldades é perfeitamente normal pensarmos que sob estas condições não podemos ser felizes. É exactamente sobre este momento de desânimo e pessimismo que eu quero tecer um comentário. Em situações de crise precisamos recorrer a algumas estratégias, como por exemplo, lembrarmo-nos de momentos felizes ou situações divertidas e principalmente termos a consciência de que tudo na vida é passageiro. Tanto as coisas boas como as más têm o seu tempo de vida. Entretanto podemos escolher entre demorar mais num momento ou noutro.

Às vezes potencializamos os nossos infortúnios como se estivéssemos seduzidos pelo sofrimento, quando talvez fosse mais conveniente deixarmo-nos seduzir pela alegria de viver e pela possibilidade de participarmos positivamente na vida das pessoas com quem convivemos.

Os maus momentos são inexoráveis (rigorosos), o que faz a diferença é a maneira como os enfrentamos. Os fracos querem logo fugir, enquanto os fortes, apesar do sofrimento, têm determinação para vencer. Precisamos também de utilizar a nossa inteligência para mantermos o humor, não nos levarmos muito a sério e criarmos mecanismos de defesa para recorrermos nos momentos de tempestade, pois desta forma conseguimos recobrar o fôlego a fim de desenvolvermos estratégias para resolvermos os problemas.

Olho-me no espelho e digo: Queres ser feliz? Então mexe-te e luta por aquilo que queres, pois de gente fraca e piegas o mundo está cheio. Toma as rédeas da tua vida e não te deixes dominar pelas circunstâncias negativas. Sê inteligente e transforma o veneno em remédio.”

In Revista online "Só Para Elas" e livro "A Construção da Felicidade: O Vôo da Borboleta Lilás"

O que foi para mim o RVCC


Olá, sou a Ana Cristina dos Santos Ferrete, tenho 32 anos, sou casada e tenho um filho com 10 anos.
Ao trabalhar no processo RVCC, aprendi que para conseguir algo na vida, temos que fazer sacrifícios, sermos curiosos e persistentes para alcançar os nossos objectivos.

Muitos de nós, ao início, receamos os temas que vamos abordar e o tempo de o conseguirmos fazer, por isso muitas pessoas acabam por desistir. Mas eu própria tenho a experiência de que afinal isso é só um pormenor. Quando me envolvi neste processo, comecei a ver as coisas de maneira diferente e a sentir-me cada vez mais capaz de resolver certas situações que me vão surgindo.

Aprendi muito quando fazia pesquisas na Internet, porque quanto mais se sabe, mais vontade se tem de ir mais além, e não só, todos os dias aprendemos uns com os outros. Tive o apoio das formadoras que foram incansáveis e nos ajudam no que for preciso e ainda nos ajudam a nível dos horários para podermos conciliar a vida profissional e familiar.

Estou muito satisfeita e contente por ter conseguido obter o 12.º ano, visto que foi um desejo que tive desde sempre e por razões financeiras na altura não pude fazer. Há 3 anos inha frequentado o 9.º ano também através do RVCC e valeu a pena continuar, pois lutei sempre para alcançar os meus objectivos, basta ter força de vontade e optimismo. 

O 12.º ano vai ser uma mais-valia para mim a todos os níveis, no trabalho já não dependo de ninguém para ir ver os e-mails que me são enviados, também aprendi a aceitar e a respeitar a opinião dos meus colegas. A nível pessoal, é óptimo para a minha auto-estima chegar onde queria, tendo a vantagem de poder ajudar o meu filho nos estudos e ajudá-lo quando tem que ir fazer pesquisas. É gratificante e compensatório quando um filho sente orgulho dos pais.

Posso dizer que o meu olhar sobre o futuro é de alcançar um pouco mais para, quem sabe, poder continuar os estudos. Nunca é tarde para aprender, basta ganhar asas e voar…!

Ana Ferrete