28.2.11

O esforço nunca é em vão...

No dia 15 de Fevereiro foram certificadas quatro adultas, que viram o esforço de meses recompensado!Não foi fácil, mas a persistência, o espiríto de grupo e o empenho falaram mais alto.


Aqui ficam os testemunhos de cada uma:

“Acabar o RVCC foi uma das etapas mais importantes da minha vida!”
Odete Ramalho

“No final deste processo, considero-me uma pessoa mais culta a nível geral, não só pela formação que me foi dada, mas porque, verifiquei que as pequenas coisas da vida, às quais eu não dava grande valor, afinal têm uma grande importância na formação da pessoa que sou. Só por isso já valeu a pena.”
Anabela Domingues

"Aquilo que é o melhor para nós nem sempre é o mais fácil. Mas, em última análise, é o que realmente compensa, por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no Mar. Mas, o mar seria menor se lhe faltasse uma gota.Nunca deixes de correr atrás dos sonhos, pois eles são o que move a vida.”
Susete Lourenço

“Sinto-me uma pessoa mais rica e culta. Foi bom recordar os meus tempos de escola, aprendi a dar mais valor ao meu passado. Descobri que nunca é tarde para aprender e aproveitar as oportunidades que a vida nos vem dando.”
Idalina Silva

A todas a equipa deseja os maiores sucessos pessoais e profissionais!
A Profissional RVC
Cláudia Branco

22.2.11

A concretização de um sonho...

No passado dia 27 de Janeiro, os adultos Filomena Venâncio, Flávio Neves e Maria Leone Abreu viram formalmente certificadas as suas competências. Os seus portefólios são reflexo de trajectórias de vida marcadas pela coragem com que sempre lutaram pela realização dos seus projectos. Ao longo do tempo que permaneceram em processo, os referidos adultos assumiram uma postura de aprendizagem constante, revelando-se empenhados na demostração das suas competências.

A sua passagem pelo nosso Centro fica valorizada pelo espírito de equipa presente no grupo e pela forma dedicada com que sempre trabalharam com a equipa que os acompanhou.

A equipa Técnica-Pedagógica felicita os adultos e faz votos de muitos sucessos pessoais e profissionais.
 
A Profissional RVC,
Susana Silva
 

8.2.11

Internet Segura(?)

Assinala-se hoje o Dia Europeu da Internet Segura. Se é verdade que a Internet nos abre as portas ao mundo, em todos os aspectos, também não deixa de ser verdade que a mesma está repleta de inúmeros perigos, nem todos facilmente identificáveis. Isto acontece quer com crianças quer com adultos, por isso, cada vez mais, é importante, acima de tudo, uma maior divulgação de informação em relação aos reais perigos da utilização da Internet. É essencial que todos nos protejamos e aprendamos a lidar com este novo mundo, sem que sejamos por isso prejudicados.

Aqui ficam alguns dos perigos mais habituais, a que sobretudo as crianças e os jovens estão sujeitos:

  • Visionamento de material impróprio (ex: pornografia)
  • Incitamento à violência e ao ódio
  • Violação da privacidade
  • Violação da lei
  • Encontros “online” com pessoas menos recomendáveis
  • Drogas

Pode encontrar mais informação aqui e aqui.

3.2.11

Esperamos por si...

Vozes anoitecidas...

Quadro de Malangatana, pintor moçambicano (1936-2011)

Porque anoitecem as vozes?

Porque se escondem sob o pesado negrume do tempo, da dor, da censura?

Porque, veladas, sussurram nos ouvidos dos amantes, beijados por salpicos de luar?

Porque descansam de um madrugar gritado em prol da paz, do amor, da liberdade, do pão que as mãos há muito não levam à boca?

Porque a perda carregada no peito eclipsou a esperança, roubou aos olhos o vislumbrar da luz e à voz o dom de amanhecer?

Ou tão somente porque o Sol se desencontrou da Terra, e o cansaço ensombrou o ser, e os olhos descem rendidos à condição dos homens de passarem adormecidos, dormentes, anoitecidos, cuido que, tempo demais?

Mia Couto, conceituado escritor Moçambicano de ascendência portuguesa, escreveu "Vozes Anoitecidas", um livro de contos que presenteia o leitor com a sua forma única e cativante de comunicar, moldando a língua portuguesa ao sabor da sua transbordante paixão pela escrita e pela reinvenção da palavra, ao sabor do seu sentir, numa recusa em agrilhoar vivências aos limites que a palavra impõe, porque sentir é simplesmente tão maior.

O escritor dedica este livro, que descreve como “desejo de contar e inventar”, às vozes que lhe inspiraram a escrita.

Nós dedicamos-lhe a si a nossa próxima tertúlia cujo tema é Literatura Africana de Expressão Portuguesa e que terá lugar no dia 4 de Março, pelas 20h30, na Biblioteca Escolar. 

Deixamos-lhe aqui o convite: venha connosco anoitecer a voz.