“Frente a tantas dificuldades é perfeitamente normal pensarmos que sob estas condições não podemos ser felizes. É exactamente sobre este momento de desânimo e pessimismo que eu quero tecer um comentário. Em situações de crise precisamos recorrer a algumas estratégias, como por exemplo, lembrarmo-nos de momentos felizes ou situações divertidas e principalmente termos a consciência de que tudo na vida é passageiro. Tanto as coisas boas como as más têm o seu tempo de vida. Entretanto podemos escolher entre demorar mais num momento ou noutro.
Às vezes potencializamos os nossos infortúnios como se estivéssemos seduzidos pelo sofrimento, quando talvez fosse mais conveniente deixarmo-nos seduzir pela alegria de viver e pela possibilidade de participarmos positivamente na vida das pessoas com quem convivemos.
Os maus momentos são inexoráveis (rigorosos), o que faz a diferença é a maneira como os enfrentamos. Os fracos querem logo fugir, enquanto os fortes, apesar do sofrimento, têm determinação para vencer. Precisamos também de utilizar a nossa inteligência para mantermos o humor, não nos levarmos muito a sério e criarmos mecanismos de defesa para recorrermos nos momentos de tempestade, pois desta forma conseguimos recobrar o fôlego a fim de desenvolvermos estratégias para resolvermos os problemas.
Olho-me no espelho e digo: Queres ser feliz? Então mexe-te e luta por aquilo que queres, pois de gente fraca e piegas o mundo está cheio. Toma as rédeas da tua vida e não te deixes dominar pelas circunstâncias negativas. Sê inteligente e transforma o veneno em remédio.”
In Revista online "Só Para Elas" e livro "A Construção da Felicidade: O Vôo da Borboleta Lilás"