30.1.09

Um poeta no nosso CNO...

Génese de um Poema chamado energia

Este soneto, que é o segundo que faço, é uma composição algo complicada para mim, atendendo a que, seguindo os cânones, é obrigatório explanar uma ideia em catorze versos distribuídos por duas quadras e dois tercetos rimado de acordo com regras bem definidas e, finalmente, o último verso tem de sintetizar a ideia expressa.
A técnica do meu RVCC pediu-me para fazer um poema que seria colocado no blog da escola. Confesso que fiquei um pouco embaraçado. Fazer poesia com quadras, quintilhas ou sextilhas qualquer poeta analfabeto faz, eu incluído, mas fazer um poema para uma página da escola, alto aí, isso já é mais delicado.
A ideia para o mesmo surgiu-me duma conversa informal à hora do almoço. Os meus companheiros são pessoas com uma craveira académica muito superior à minha, nele se incluindo: administradores, gestores e directores de serviços e com experiência da cátedra, com vivências que ultrapassam em muito a minha. No entanto, a nível de cultura geral prezo-me de deter um nível de conhecimentos acima da média de pessoas da minha classe e qualquer um que se ponha a divagar sobre física, história, astrofísica, filologia e outras matérias afins ou está seguro do que diz ou então tem-me à perna.
A minha mesa de almoço é uma Universidade Aberta, onde se debatem os mais variados temas, como economia, política, finanças, física, química e muitos outros temas genéricos, não faltando como é óbvio o futebol.
Há dias a conversa surge à volta do conceito de energia. Falava-se de calor e um colega meu diz: calor é uma forma de energia em movimento, se quando eu era marinheiro dissesse que era só uma forma de energia o oficial que estava a dar a formação dava-me um zero. Eu repliquei: Desculpa lá, mas para haver energia tem de haver movimento, o único estado em que não haverá movimento é no zero absoluto. O zero absoluto é um conceito no qual um corpo não conteria energia alguma. Todavia, as leis da Termodinâmica mostram que a temperatura jamais pode ser exactamente igual a zero Kelvin, ou -273,15 ºC, logo esse estado é utópico. Entretanto, acrescentava o meu amigo: na marinha ensinavam-me que numa caldeira temos de considerar o calor latente, ou seja o calor que o vapor adquire e que vai libertando. Eu respondi: Quando um corpo se aquece aumenta, o valor médio da energia associada à vibração das moléculas e arrefece quando diminui o valor médio dessa energia. Mas, no fundo, o que se passa não é mais que os electrões dos átomos dessas moléculas ao receberem mais energia começam a descrever órbitas mais alongadas, fazendo uma analogia grosseira, pegas num elástico ao qual atas um peso e giras com ele em movimentos circulares, quanto mais velocidade imprimires maior é a órbita descrita pelo peso. Na matéria passa-se algo semelhante, quando transmitimos energia a um corpo, nos átomos que o compõem também os seus electrões começam a descrever órbitas mais alongadas, mas esse alongamento não é progressivo, como no caso do nosso peso, mas dá-se por saltos chamados saltos quânticos que se traduz na absorção ou emissão de fotões. Diz um dos presentes: ó Sr. Valente, esse conceito está ultrapassado, já que o electrão não circula numa órbita fixa, mas sim numa nuvem, onde a possibilidade de existir em determinado ponto obedece às leis das probabilidades. Eu respondi: qualquer aprendiz de física sabe isso, mas para explicarmos um fenómeno baseamo-nos num modelo teórico e este é um pouco como os horizontes. Se eu estiver no fundo de um vale tenho um horizonte e a visão que eu tenho do mundo que me rodeia está limitada a esse horizonte. Se eu subo a um monte, esses meus horizontes ficam mais alargados. Se eu subo a uma serra, ainda se alargam mais. Se fizer uma viagem de avião, então sobem exponencialmente. O mesmo se passa com a física e com todas as outras matérias.
Os filósofos gregos tinham uma visão cosmológica do mundo, que estava limitada aos conhecimentos da época (para Aristóteles 384-322 AC, e segundo a cosmologia da época, o Universo era formado de 4 elementos: terra água, ar e fogo) e uma concepção do Mundo geocêntrica. Veio Galileu e descobre que não é geocêntrica, mas sim heliocêntrica, isto é, que já não é a Terra o centro do cosmos mas sim o Sol. Veio Newton, e aquilo que era verdade ontem deixou de o ser, ou passou a ser visto noutra perspectiva. Veio Einstein e deu uma machadada na física convencional. Seguiu-se Roger Penrose e Stephen Hawking com os buracos negros e a sua singularidade, onde um ponto infinitamente pequeno e de densidade infinita, em que as leis da física deixam de ter efeito, ou estamos à espera de alguém que consiga estabelecer uma lei unificada do Universo? Desta maneira, o conhecimento do homem continua a ser como os horizontes de que falei anteriormente, está limitado à sua cosmologia, e acrescentei: se pensarmos melhor, tudo acaba por se reduzir a formas e estados de energia, já que a energia pode converter-se em matéria e esta em energia.
Uma onda electromagnética não deixa de ter a sua componente material, daí a luz poder ser desviada pela força gravitacional. A onda electromagnética, que Marconi idealizou a partir das ondas de um lago, quando deixava cair uma pedra, é efectivamente assim vista na perspectiva de um horizonte restrito, mas o fenómeno é muito mais complexo.
O que se passa ao nível do microcosmo é semelhante ao que observamos ao nível do macrocosmo, só as velocidades a que esses fenómenos se verificam são diferentes. A hélice de um super petroleiro é semelhante à hélice de um simples barco de recreio, apenas a velocidade e o tamanho diferem, e a velocidade é inversamente proporcional ao tamanho da mesma.
E foi assim, de uma informal conversa de almoço que me surgiu a ideia para fazer este poema, de que redigi esta nota explicativa a fim de que o mesmo possa ser compreendido.
Fazer poemas de amor toda a gente compreende e fica enternecida, se este for bem feito. Fazer um poema desta matéria pode ser intragável e alguém menos avisado que o leia poderá dizer: o que é que este tipo está para aqui a falar? Mas um poeta amador aceita a crítica, pois não faz poema para os outros, mas apenas e só para extravasar o que lhe vai na alma.

"Qualquer um que não se choque com a Mecânica Quântica é porque não a entendeu." (Niels Bohr)

"Fé e razão são como a dualidade onda partícula: pode ter as duas coisas, mas nunca ao mesmo tempo." (Alberto Präss)



A Escola e a Aprendizagem II

Energia


Os átomos são elos do Universo,
As letras são a base da oração,
Do hino do romance e até do verso,
Das leis, da sátira e da canção.

Aprender para saber e conhecer,
É o gene que habita e grita em nós
Na ânsia de descobrir e apreender
Os mistérios e interpretar a sua voz,

Na imensidão de todo o Universo,
Da galáxia, ao buraco negro, ao electrão
De tudo o que no mundo está disperso.

Da água, ao vento e ao Sol que alumia.
E que ultrapassa a nossa compreensão.
São apenas, meras formas de energia.

E = mc2

Na essência, toda a matéria é energia tornada visível. Matéria é uma forma ou um estado ou fase da energia (luz coagulada). Como a luz, a matéria vibra. Quanto maior a frequência da vibração, menos densa ou subtil será a matéria

Ilídio da Paz Valente, adulto em Processo RVCC de Nível Secundário

26.1.09

O Meu Testemunho


Sou uma adulta que terminei o processo do RVCC secundário em 12.11.2008 e vou deixar neste espaço o meu testemunho do que foi esse processo.
Em primeiro lugar quero aproveitar para deixar uma mensagem e um incentivo a todos os colegas que ainda não terminaram. E incentivar todos os adultos a apostarem na sua formação.
Iniciei o processo em 12.12.2007, foi uma longa caminhada da qual me orgulho muito.
O meu objectivo era demonstrar as minhas competências, melhorar a minha aprendizagem e sentir-me mais valorizada. Sempre defendi que devia ser um processo exigente e com rigor para ter credibilidade.
Em todos os temas que desenvolvi, falei da minha opinião pessoal e da minha experiência de vida ao longo destes anos. Todos os temas foram muito importantes para mim, em todos aprendi algo de novo.
Também tive algumas dificuldades ao longo do processo mas, penso que isso é normal.
Tive momentos em que me senti mais perdida principalmente no início, mas depois tudo se compôs! Sempre fui persistente e exigente comigo mesma, por vezes a maior dificuldade era conseguir conciliar o tempo para poder reflectir sobre os temas que me eram propostos e escrevê-los no meu referencial. Era preciso uma enorme reflexão o que nem sempre é fácil! Mas foi graças ao apoio das formadoras e da sua exigência que consegui.
Levei este processo muito a sério desde o primeiro dia, participei sempre nas sessões em workshops e procurei corresponder às exigências que eram colocadas pelas formadoras em todos os temas que me propus trabalhar. Tive sempre vontade de ir mais além e demonstrar que o meu objectivo era aprender sempre mais, nunca é tarde para aprender e valorizar a nossa aprendizagem.
Quero dizer a todos os adultos que estão neste processo que não desistam, demonstrem as vossas competências, participem!
Tenham sempre presente que, “quanto maiores forem as dificuldades a vencer, maior é a satisfação”, foi isso que aconteceu comigo!...
Quero aproveitar para agradecer ao Dr. João Lima o Avaliador Externo que esteve presente no dia do Júri e agradecer a sua simpatia para todos os adultos que estavam a ser certificados. Este dia foi para foi mim um dia inesquecível não tenho palavras para explicar……
Uma palavra de reconhecimento para todas as formadoras do Centro de Novas Oportunidades de Ansião, e em especial para a Drª. Cláudia, que de mais perto me acompanhou e sempre me apoiou. Continuem com esse profissionalismo para dignificar o Centro Novas Oportunidades de Ansião.
O meu muito Obrigado!
Célia Francisco
2009-01-22

22.1.09

Partilhar Experiências



No dia 9 de Janeiro, um dos grupos que se encontra, neste momento, a terminar as sessões de reconhecimento para o nível básico, realizou uma sessão de demonstração prática de competências. Esta sessão só foi possível, porque todos os adultos aceitaram prontamente o convite para poderem trazer para a sessão uma experiência, saber, conhecimento decorrente das suas vivências.
Ao longo da sessão e num clima de entusiasmo, os adultos foram abordando diversos temas tais como: mecânica automóvel; técnicas relativas ao acondicionamento de sinais de trânsito; materiais e procedimentos utilizados na aplicação da calçada portuguesa; riscos e cuidados a adoptar na profissão de motorista.
Através do testemunho de uma adulta, pudemos viajar pela França e pela Venezuela, conhecendo um pouco melhor as tradições e culturas destes países. Continuámos a viajar, levados pelo entusiasmo e paixão de outra adulta que nos falou de um sonho tornado realidade… a sua viagem a Jerusalém.
Para terminar, foi-nos apresentada a regueifa, uma tradição gastronómica típica da região de Santa Maria da Feira. Foi num clima descontraído e de convívio que terminámos a sessão, provando a famosa regueifa.
No final da sessão, os adultos foram convidados a elaborar uma pequena reflexão, referindo de que forma a sua actividade foi ao encontro do referencial e de que modo esta partilha de saberes foi sentida por cada um.
Esta sessão constituiu-se como um momento de partilha e de aprendizagem entre o grupo, que ao longo de alguns meses, vem desenvolvendo e construindo o seu dossier pessoal.

Susana Silva

16.1.09

Um exemplo e um incentivo!

Gostaria de, neste espaço, deixar o testemunho do que foi o meu processo RVCC Secundário, que terminei em 12.11.2008, querendo desta forma incentivar os adultos a apostarem na sua formação. Quero também deixar uma mensagem para os adultos que frequentam os Centros de Novas Oportunidades, nos diferentes processos.

Iniciei o processo RVCC em 13.12.2007 com alguma expectativa, defendendo que deveria ser um processo exigente, para ter credibilidade. Vi no processo uma forma de comprovar as competências que adquiri ao longo da vida.

"Experiência não é o que aconteceu contigo; mas o que fazes com o que te aconteceu."
(Aldous Huxley)


Tentei transpor para os temas de que falei a minha opinião pessoal e a minha forma de estar na vida.

"Põe quanto tu és no mínimo que fazes."
(Fernando Pessoa)


As dificuldades sentidas ao longo do processo foram algumas, desde falta de tempo, às dificuldades iniciais em compreender o que nos era exactamente pedido, o facto de recordar situações e momentos no percurso de vida de forma a enquadrá-los no referencial. Pode mesmo chamar-se um processo reflexivo, porque o é, há uma enorme reflexão sobre as experiências e aprendizagens ao longo da vida, o que nem sempre é fácil.
Levei o processo RVCC muito a sério e empenhei-me bastante, participei sempre nas sessões e procurei corresponder às exigências que me eram colocadas para desenvolver os temas que me propus trabalhar. Achei a reflexão sobre as experiências da vida bastante positiva, despertou em mim a vontade de ir acrescentando a minha autobiografia, para deixar aos meus filhos e netos um testemunho da minha vida e, quem sabe, até escrever um livro. Concluí que ao longo da minha vida tenho estado num constante estado de aprendizagem, mas que ainda não é o suficiente. Nunca sabemos o suficiente, há sempre mais que é necessário saber.

“O que sabemos é uma gota, o que ignoramos é um oceano.”
(Isaac Newton)


Tive alguns momentos em que me senti desmotivada, outros frustrada, porque entregava os trabalhos e havia sempre mais alguma coisa que as formadoras me pediam para definir ou desenvolver mais, mas foi graças à exigência das formadoras que concluí o meu processo com sucesso e do qual me orgulho bastante.
Por isso, quero dizer aos adultos que andam no processo e que sentem o mesmo, não desistam, sejam vocês mesmos e demonstrem que com a experiência de vida ganharam muitas competências (convido a visitarem o bog do Dr. João Lima). "...Para ser competentes, precisamos dominar conhecimentos. Em resumo: a competência só pode ser constituída na prática. Não é só o saber, mas o saber fazer. Aprende-se fazendo, numa situação que requeira esse fazer determinado. (...) Isso é competência."

"Se não podes ser o que és, sê com sinceridade o que podes."
(Ibsen)


Tenham sempre presente que, quanto maiores forem as dificuldades a vencer, maior é a satisfação. Ver as nossas competências validadas faz-nos sentir melhor connosco.
Quero aproveitar para deixar uma palavra de reconhecimento às técnicas do Centro de Novas Oportunidades de Ansião, e em especial à Dra. Mafalda, que mais de perto me acompanhou, pelo profissionalismo e pela forma como conduzem os processos, que muito contribui para dignificar os Centros Novas Oportunidades e dessa forma os adultos que a eles recorrem.

A iniciativa do Governo em criar os Centros Novas Oportunidades e os processos de RVCC foi muito positiva, não só para alterar as estatísticas sobre os níveis de ensino no nosso país, mas porque veio dar a possibilidade às pessoas, que por circunstâncias da vida não concluíram os estudos formais, mas que se preocuparam em aprender, de verem as suas competências reconhecidas, e porque efectivamente veio despertar numa grande parte da nossa população o gosto pela formação e a importância que esta tem para o desenvolvimento de Portugal, e ainda porque veio aumentar a auto-estima em muita gente. Penso que as metas só serão alcançadas se houver rigor e os processos forem exigentes e não houver facilitismos.

Aconselho todos os adultos a aproveitarem a oportunidade que a Iniciativa Novas Oportunidades lhes dá, a apostarem na sua formação, pois já não existem empregos para toda a vida, cada vez é mais importante estar preparados para encarar novos desafios.

16.01.2009
Filomena Dias

13.1.09

Centro de Novas Oportunidades: Para Quem?




Se tem 18 ou mais anos e quer concluir a escolaridade básica ou secundária o Centro de Novas Oportunidades do Agrupamento de Escolas de Ansião, pode ser o caminho a seguir!

Os caminhos possiveis são diversos:

- Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências
- Cursos de Educação e Formação
- Sistema de Aprendizagem
- Cursos profissionais
- Cursos de Educação e Formação de Adultos
- Cursos de Especialização Tecnológia
- Acesso à Universidade "Maiores de 23"
- Formações Modulares
- Decreto-Lei 357/2007
.... entre outros!


Temos à disposição uma equipa de profissionais de excelência, capazes de dar resposta a situações diversas, porque entendemos que cada pessoa é única e especial!

Curriculum Pro Vitae

A Revista Dirigir, do IEFP, publicou na sua última edição uma separata intitulada "O Profissional Camaleão", numa alusão à necessidade de adaptação constante, tendo em conta as características do mercado de trabalho actual. Esta separata propõe também a implementação do Curriculum Pro Vitae, um desafio a que agora tem acesso. Boa leitura e mãos à obra!

DIRIGIR_104_SEPARATA

5.1.09

2009: Ano Europeu da Criatividade e Inovação



2009 foi decretado pela Comissão Europeia, Ano Europeu da Inovação e Criatividade. O lema deste ano Europeu é “Imaginar - Criar - Inovar” e as iniciativas serão mais que muitas, sustentadas em particular na promoção dos conceitos de inovação tecnológica e aprendizagem ao longo da vida.

2009 - Ano Internacional das Fibras Naturais

Ano Internacional das Fibras Naturais

"Em 20 de dezembro de 2006, a Assembléia Geral das Nações Unidas decidiu proclamar o ano de 2009 como o Ano Internacional das Fibras Naturais, conforme resolução 61/189. A produção de uma grande diversidade de fibras naturais produzidas em muitos países tornou-se fonte de renda importante para muitos produtores, que, assim, possuem um papel importante na provisão de segurança alimentar, na erradicação da pobreza e na contribuição para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio."

2.1.09

Parabéns Natália!

No dia 22 do passado mês, mais uma adulta viu as suas competências certificadas ao longo da vida. Com uma apresentação em Powerpoint sobre o tema "Natal", Natália Alves abordou de uma forma reflexiva e original vários núcleos geradores do Referencial de Competências-Chave de Nível Secundário, concluindo assim o seu processo de reconhecimento de competências. De um tema aparentemente banal, a Natália fez uma excelente apresentação, que surpreendeu os presentes e a avaliadora externa, a Dr.ª Isabel Moniz, que salientou o portefólio efectivamente reflexivo que a adulta construiu ao longo de quase um ano de trabalho intenso.
Não foi um processo fácil, como não o é para ninguém, mas gostaria de destacar o investimento da Natália neste processo, bem como o seu trabalho e empenho constantes. Agora é tempo de novos desafios e de implementar o Plano de Desenvolvimento Pessoal! Parabéns Natália! Estaremos sempre aqui para a ajudar no seu projecto de formação!





A Profissional de RVC, Mafalda Branco

2009: Ano Internacional da Astronomia

2009 - Ano Internacional da Reconciliação



Ano Internacional da Reconciliação


"Em 20 de novembro de 2006, a Assembléia Geral das Nações Unidas decidiu proclamar o ano de 2009 como o Ano Internacional da Reconciliação. A resolução 61/17 expressa a determinação em concretizar os processos de reconciliação nas sociedades afetadas ou divididas por conflitos, descrevendo tais processos como necessários para o firme estabelecimento da paz duradoura.

A Assembléia convidou os governos das sociedades em conflitos, organizações internacionais e não-governamentais para apoiarem os processos de reconciliação nestas regiões conflitantes. Além disso, convidou-os a implementar programas culturais, educacionais e sociais adequados para promover o conceito de reconciliação, incluindo a realização de conferências e seminários e a disseminação da informação sobre este assunto."

Unesco