O dia 10 de Dezembro foi proclamado, em 1950, pela Organização das Nações Unidas, "Dia Internacional dos Direitos Humanos", com o objectivo de alertar os governantes de todo o mundo para o cumprimento da Declaração Universal e assegurar a igualdade de todos os cidadãos e todas as cidadãs, o direito a uma vida digna, o direito ao trabalho e à segurança, o direito à saúde e à educação, o respeito pela diversidade e pela dignidade de todas as pessoas.
Neste mesmo dia, em Oslo, na Suécia, o Prémio Nobel da Paz deveria ter sido entregue nas mãos de Liu Xiaobo. Deveria porque o académico chinês, a quem foi atribuído o galardão este ano, se encontra preso, por ter expressado a sua opinião relativamente ao caminho que pensa que o seu país deve seguir.
Também hoje, depois de ontem ter sido anunciada a libertação da iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada à morte por apedrejamento, as autoridades vieram desmentir a notícia, alegando que tudo não passou de "uma grande campanha de propaganda dos meios de comunicação social ocidentais".
Estes são apenas dois exemplos, extremamente actuais, de como ainda há um caminho enorme a percorrer para que os direitos humanos sejam efectivamente uma realidade. E embora estes nos pareçam, talvez, um pouco distantes, a verdade é que diariamente, no nosso país, constatamos o mesmo, ainda que por outras razões.
Este é um dia em que precisamos lembrar todos os que lutam diariamente, com a sua vida e a sua liberdade, para que outros, um dia, esperamos, possam dizer, ao contrário de nós, hoje, que há direitos iguais para todos os homens do mundo.
Neste mesmo dia, em Oslo, na Suécia, o Prémio Nobel da Paz deveria ter sido entregue nas mãos de Liu Xiaobo. Deveria porque o académico chinês, a quem foi atribuído o galardão este ano, se encontra preso, por ter expressado a sua opinião relativamente ao caminho que pensa que o seu país deve seguir.
Também hoje, depois de ontem ter sido anunciada a libertação da iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada à morte por apedrejamento, as autoridades vieram desmentir a notícia, alegando que tudo não passou de "uma grande campanha de propaganda dos meios de comunicação social ocidentais".
Estes são apenas dois exemplos, extremamente actuais, de como ainda há um caminho enorme a percorrer para que os direitos humanos sejam efectivamente uma realidade. E embora estes nos pareçam, talvez, um pouco distantes, a verdade é que diariamente, no nosso país, constatamos o mesmo, ainda que por outras razões.
Este é um dia em que precisamos lembrar todos os que lutam diariamente, com a sua vida e a sua liberdade, para que outros, um dia, esperamos, possam dizer, ao contrário de nós, hoje, que há direitos iguais para todos os homens do mundo.
Mafalda Branco
Profissional RVC
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