Japão: Mulheres de Conforto mais perto da Justiça

"A 11 de Novembro o Parlamento de Taiwan adoptou uma resolução que apela ao Governo do Japão para que emita um pedido de desculpas público e aceite a responsabilidade histórica por aquelas que ficaram conhecidas como as “Mulheres de Conforto”. Este foi um sistema de escravatura sexual perpetuado pelo Exército Imperial Nipónico durante a Segunda Guerra Mundial. Na altura, mais de 200 mil mulheres, muitas delas menores, foram levadas de sua casa para serem colocadas em “Estações de Conforto” onde tinham de servir sexualmente os soldados japoneses. A Amnistia Internacional tem apelado para que seja feita justiça a estas mulheres, que hoje com 70 e 80 anos de idade querem apenas que o crime seja reconhecido pelo país responsável. Taiwan, Coreia do Sul, Estados Unidos da América, União Europeia e Canadá já adoptaram resoluções que pressionam o Japão neste sentido. Falta agora o pedido oficial de desculpas."

Notícia Amnistia Internacional

2008: Ano Europeu do Diálogo Intercultural

2008: Ano Europeu do Diálogo Intercultural

Lenda Árabe

Diz uma linda lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e em determinado ponto da viagem discutiram. O outro, ofendido, sem nada a dizer, escreveu na areia:
Hoje, o meu melhor amigo bateu-me no rosto.
Seguiram e chegaram a um oásis onde resolveram banhar-se. O que havia sido esbofeteado começou a afogar-se sendo salvo pelo amigo. Ao recuperar pegou um estilete e escreveu numa pedra:
Hoje, o meu melhor amigo salvou-me a vida.
Intrigado, o amigo perguntou: Porque é que quando te bati, escreveste na areia e agora escreveste na pedra? Sorrindo, o outro amigo respondeu: "Quando um grande amigo nos ofende, devemos escrever na areia onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar; porém quando nos faz algo grandioso, deveremos gravar na pedra da memória do coração onde vento nenhum do mundo poderá apagar".

autor desconhecido

Contratação de desempregados que apostaram nas Novas Oportunidades

"O governo criou uma medida de incentivos à contratação de desempregados que tenham investido na sua formação (exemplo, Novas Oportunidades) que consiste no pagamento de 50% da sua retribuição nas empresas que os contratarem durante um período de 9 meses."

Jornal de Notícias, 14 de Dezembro

Feliz Natal e um Óptimo 2009!!

A equipa do CNO do Agrupamento de Escolas de Ansião gostaria de desejar um Feliz Natal a todos os envolvidos na Iniciativa Novas Oportunidades, com quem tem tido a possibilidade de partilhar momentos tão marcantes.
Esperamos que 2009 seja um ano marcado por novas aprendizagens e fascinantes descobertas para todos. Acima de tudo, que seja um ano repleto de "novas oportunidades" para que os vossos objectivos se concretizem!

Testemunho

O que sinto ao frequentar o Processo R.V.C.C.?

Processo de RVCC Secundário - Figueiró dos Vinhos I

Tendo-me sido sugerido, passo a expor o que sinto a esta data ao frequentar o processo RVCC a decorrer em Figueiró dos Vinhos.

Para já quero dizer que me sinto orgulhoso pela ousadia de aos 51 anos volta a ir à escola e sentar-me numa cadeira, sentir-me na pele do aluno que já tinha sido às muitas primaveras atrás, noutros tempos. Sinto uma adrenalina sempre que vou para mais uma sessão, pois sei que vou melhorar algo em mim para poder dar algo melhor aos outros talvez, é um prazer poder conviver com os meus colegas de turma novamente como alunos a sensação é óptima e gratificante. O processo RVCC é uma oportunidade de evoluir e não perder o comboio do sucesso profissional e pessoal seguramente, é importante que existam mecanismos que estimulem a aprendizagem para adultos, ainda que atarefados e em conflito com o tempo, mas decididos a avançar em direcção a um futuro que se vislumbra mais agradável e acolhedor. Penso que o querer saber mais, acumular conhecimento e experiência pode ser uma maneira de nos sentirmos melhores connosco de nos sentirmos mais úteis e mais livres. Para mim o RVCC é mais uma missão que propus a mim mesmo e que pretendo levar a bom porto não obstante a falta do precioso tempo, compensada pela força de vontade e a sensação de subir a escada do conhecimento. É revigorante e gratificante voltar a sentir as sensações do aprender, é uma sensação única de vontade consciente em aprender, agora muito mais depressa. Sou adulto e ando neste processo por iniciativa própria com o firme propósito de alcançar os objectivos a que me propus nesta minha humilde existência.


Nota: Quero aqui deixar o meu agradecimento a todas as minhas simpáticas, prestáveis, pacientes e sempre disponíveis formadoras, em especial para a Susana que tem sido irrepreensível e incansável pelo seu empenho e preocupação em prestar o melhor apoio possível, para todas elas o meu sincero obrigado.

Ass. Arménio Santos

Aprender Compensa

"Segundo a OCDE, um ano de escolaridade adicional contribui para aumentar a taxa anual de crescimento do PIB entre 0,3 e 0,5 pontos percentuais. Por outro lado, a maior escolaridade reduz a probabilidade de desemprego e verifica-se uma dinâmica de criação de emprego qualificado (...).

Mais emprego, menos desemprego, melhores salários e uma maior participação cívica sintetizam os benefícios para quem aposte na qualificação."

Fonte: InfoFSE nº 22

“O jovem lenhador”

Cortar árvores é uma actividade tradicional no Alasca. Há lenhadores famosos, com habilidade e energia no uso do machado. Aprender a ser um bom lenhador exige bastante empenho.

Aquele rapaz era ambicioso. Decidido a tornar-se um grande lenhador, resolveu procurar o melhor de todos os lenhadores do país.

- Quero ser seu discípulo. Quero aprender a usar o machado como o senhor.

O aprendiz, dedicou-se, prestou atenção às lições do mestre e foi praticando afincadamente.

Passado algum tempo achou-se melhor que o mestre.

- Sou mais forte, mais ágil, e já domino a técnica, vencerei facilmente o velho lenhador – pensou. E desafiou-o para uma competição. Quem cortasse mais árvores no período de seis horas seria o campeão.

O desfio foi aceite. No dia marcado o rapaz, começou cheio de genica. Com grande entusiasmo foi cortando tronco atrás de tronco. De vez em quando ia ver o mestre lenhador e muitas vezes via-o parado, com o machado na mão.

- Coitado, já não pode mais - pensava o jovem, sentindo-se já o novo campeão.

Findo o dia verificou, com espanto, que o mestre tinha cortado muito mais árvores do que ele.

- Mas como isto é possível? Quase todas as vezes que olhei para si, o senhor estava a descansar!

O mestre sorriu, pegou no machado e mostrou-lhe a lâmina afiadíssima.

- Eu não estava a descansar. Estava a afiar o meu machado. Foi por isso que o meu amigo perdeu.


Adaptado de, António Mão de Ferro, “O método expositivo”, colecção Formar Pedagogicamente

Ainda a propósito dos 60 anos da DUDH

Urgentemente

É urgente o Amor,
É urgente um barco no mar.

É urgente destruir certas palavras
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.

É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.

Cai o silêncio nos ombros,
e a luz impura até doer.
É urgente o amor,
É urgente permanecer.


Eugénio de Andrade, 1956

Sessenta Anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Comemorou-se dia 10 de Dezembro os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Uma das primeiras realizações da ONU no que respeita aos Direitos Humanos foi a adopção pela Assembleia-Geral, a 10 de Dezembro de 1948, da Declaração Universal dos Direitos Humanos. A Assembleia proclamou que esta declaração seria o “Ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações”.

A Declaração é formada por um preâmbulo e trinta artigos que enumeram os direitos dos homens e das mulheres de todo o mundo sem discriminação alguma.

É mesmo Universal a Declaração?

Fica a reflexão...

Júri Secundário

Realizou-se ontem, no nosso Centro, mais uma sessão de júri de nível secundário.

Está de Parabéns o adulto com o excelente trabalho realizado, assim como toda a equipa de que o acompanhou, em especial a profissional Cláudia Branco, que mais uma vez mostrou a excepcional qualidade do seu trabalho. O resultado final foi muito positivo e deixou toda a equipa cheia de orgulho!

Para o Hélder, a equipa deseja um futuro radioso e que se mantenha interessado em melhorar as suas qualificações!

2º Encontro Nacional de Centros de Novas Oportunidades

Já aqui tivemos a oportunidade de divulgar este Encontro de Centros de Novas Oportunidades, realizado no dia 2 em Lisboa.

Já está disponível no site da Agência Nacional para a Qualificação uma síntese do mesmo, assim como algumas fotografias!

Já aqui referimos a importância deste Encontro para a nossa equipa. Vale agora a pena espreitar mais informações aqui.

Não poderíamos ainda deixar passar a oportunidade de endereçar os nossos Parabéns a todos os que contribuíram para o sucesso do Encontro!

Uma Sociedade do Conhecimento

Foi Noticia no "Diário de Noticias"

"Um terço dos portugueses faz formação contínua

Aprendizagem. Na escola para progredir nos estudos, em cursos profissionais, em seminários ou em acções de reciclagem, três em cada dez portugueses dizem ter realizado alguma tarefa formativa nos últimos 12 meses. E os que o fizeram ao nível da educação não formal gastaram menos de quatro dias

Profissionais mais qualificados são os mais participativos

Três em cada dez pessoas participaram em acções de formação em 2007, revela o Inquérito à Educação e Formação de Adultos, do Instituto Nacional de Estatística (INE). E são sobretudo os que têm um maior nível de habilitações e as profissões mais qualificadas os interessados na aprendizagem ao longo da vida.(...)"

Artistas por Darfur

Campanha porDarfur: Frágil-Videoclip

O Pequeno Abeto

“ Era uma vez um pequeno abeto que se encontrava entre outros abetos maiores num bosque espesso. O pequeno abeto queixava-se de que era o mais pequeno e que isso lhe trazia desvantagens. A fada dos bosques perguntou-lhe o que gostaria ele de ter para ser feliz e o pequeno abeto respondeu-lhe que gostaria de ser mais alto e ter umas folhas largas para que os passarinhos pousassem nelas e para que as pessoas que viessem ao bosque o vissem. A fada concedeu-lhe o desejo, mas imediatamente sucederam coisas com que o pequeno abeto nunca sonhara: vieram as cabras do bosque e comeram-lhe quase todas as folhas.

O pequeno abeto voltou a queixar-se e a fada quis ajudá-lo de novo. Então o pequeno abeto disse que gostaria de ter umas folhas brilhantes como o ouro para fazer reflexos como o Sol para que o vissem de longe. A fada concedeu-lhe o novo desejo, mas chegaram uns ladrões que lhe roubaram as valiosas folhas.

O pequeno abeto voltou a ficar triste e disse à fada que gostaria de ter umas folhas suaves como plumas para poder acariciar todos os que se encostavam a ele. A fada fez-lhe de novo a vontade, mas chegou o vento que, com a sua força, lhe arrancou as folhas, fazendo com que o pequeno abeto começasse a chorar.

A fada explicou-lhe, então, que neste mundo é muito importante cada um ser como é, não sendo necessário ser o melhor ou mais bonito para se ser feliz. Tudo tem as suas vantagens e os seus inconvenientes e um pequeno abeto é tão importante e valioso como um abeto grande.

O pequeno abeto sorriu e agradeceu à fada o conselho e a partir daí passou a ser feliz.”

autor desconhecido

2º Encontro Nacional de Centros de Novas Oportunidades

Realizou-se ontem, dia 2 de Dezembro, no Centro de Congressos de Lisboa, o 2º Encontro Nacional de Centros de Novas Oportunidades. Sem dúvida um momento muito especial para a nossa equipa.
Foi com imenso orgulho que assistimos à comunicação apresentada pela Dra. Mafalda Branco, profissional de RVC da nossa equipa, que devido à sua vasta experiência profissional e desempenho largamente reconhecido, foi convidada a apresentar uma comunicação.
Integrada no painel: “A construção dos Portefólios: dinâmicas, interacções e soluções” a profissional Mafalda teve a oportunidade de partilhar com a plateia algumas das práticas dos nosso centro.
A sua comunicação centrou-se nas dinâmicas de grupo e na forma como elas contribuem para realizar um balanço de competências mais eficaz, rigoroso e adaptado a cada um dos adultos.
Numa perspectiva muito humanista, na linha de Carl Rogers e Maslow, as dinâmicas de grupo apresentadas pela profissional Mafalda Branco, reflectem o espírito do nosso Centro, em que cada adulto é tratado como pessoa única e individual.
O 2º Encontro Nacional de Centros de Novas Oportunidades contou ainda com a presença do Primeiro-ministro, Eng. José Sócrates, que reafirmou a sua convicção na importância da iniciativa Novas Oportunidades e se mostrou muito satisfeito com o trabalho desempenhado pelos Centros Novas Oportunidades.
Participaram ainda como oradores o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social e a ministra da Educação, assim como o Presidente da Agência Nacional para a Qualificação.
Outras personalidades presentes foram Pacheco Pereira, Firmino da Costa e Isabel Alçada.
Para o nosso Centro foi sem dúvida um daqueles dias que nos ficará no pensamento e no coração. Porque todas as palavras são pequenas para descrever o orgulho que sentimos com o brilho da nossa Mafaldinha!

Cidália Gonçalves, Técnica de Diagnóstico e Encaminhamento

Formação para Técnicos de Diagnóstico e Encaminhamento

Realizou-se nos dias 25 e 26 de Novembro, no Hotel Montebelo em Viseu, uma acção de formação destinada a técnicos de diagnóstico e encaminhamento que trabalham em Centros de Novas Oportunidades, estando presente nesta formação a técnica de diagnóstico e encaminhamento do nosso centro.
A acção de formação promovida pela Agência Nacional da Qualificação (ANQ) teve ainda a colaboração do Instituto de Orientação Profissional (IOP) e da empresa de consultoria e formação Paula Tomás, consultores.
Neste dois dias de formação, foi dada a conhecer aos técnicos a metodologia que devem seguir no seu trabalho. A metodologia envolve três fases: o acolhimento, o diagnóstico e o encaminhamento, sendo que cada fase se subdivide em diversos passos.
Esta metodologia não deve ser encarada como uma prescrição, uma vez que o seu principal objectivo é auxiliar o candidato a estruturar informação sobre si próprio, é permitir que cada candidato faça uma leitura de si próprio e para si próprio. O encaminhamento não é, assim, a prescrição de um caminho, mas sobretudo auxiliar o adulto a posicionar-se em relação a si e ao seu futuro. Foi destacado o direito incondicional do adulto à auto-determinação e à tomada de decisão sobre o melhor percurso de qualificação.
Esta acção de formação incidiu ainda sobre as ofertas de qualificação disponíveis, quer para jovens quer para adultos. Efectivamente, os Centros de Novas Oportunidades pretendem agora ser a porta aberta para todos aqueles que pretendem aumentar as suas qualificações e as vias são diversas.
Houve ainda tempo para explorar em particular um dos momentos mais importantes da fase de diagnóstico: a entrevista. Para além das questões teóricas referentes à mesma houve a oportunidade de realizar algumas simulações.
Para além de ser um momento de trabalho, esta acção de formação permitiu ainda juntar técnicos de diagnóstico e encaminhamento de Centro Novas Oportunidades das regiões norte e centro do nosso país, que em conjunto puderam debater algumas questões e trocar pontos de vista e estratégias de trabalho.